No fio da navalha, Atenas mergulhou esta sexta-feira nasegunda greve geral no espaço de uma semana, marcada já por confrontos entre polícia e manifestantes.
O pacote de austeridade ainda tem de passar pela votação no Parlamento, no domingo. O ministro das Finanças avisou no final do encontro entre os ministros das Finanças europeus de quinta-feira, que os partidos políticos da Grécia têm de tomar uma decisão clara sobre se querem que o país permaneça no euro ou não até à nova reunião do Eurogrupo.
Há uma «responsabilidade histórica» em jogo, disse Evangelos Venizelos, citado pelo diário grego «Ekathimerini».
«Até ao próximo Eurogrupo, que provavelmente se reunirá na quarta-feira, o nosso país, o nosso povo deve pensar e fazer a escolha estratégica decisiva».
«Se o nosso futuro é na Zona Euro e na Europa, temos de fazer o que temos de fazer para o programa a ser aprovado» e para o empréstimo ser desembolsado a tempo de a Grécia pagar a dívida que vence em Março, no valor de 14,5 mil milhões de euros.
O Governo de coligação dispõe de 252 deputados no Parlamento e espera-se que o acordo para o empréstimo que o acordo para o empréstimo tenha luz verde.
Mas a verdade é que esse acordo contém uma série de medidas impopulares, como a redução do salário mínimo em 22%. Alguns deputados da coligação já disseram que vão votar contra o acordo. E também ainda não é clara a posição que o partido LAOS vai tomar.
Certo é que tempo é o que a Grécia não tem: «Temos que tomar nossas decisões agora», admitiu Venizelos.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/geral/grecia-euro-venizelos-eurogrupo/1324341-5238.html#
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