"Quanto à América Latina e o Caribe, (...) o enfraquecimento da economia mundial e a queda dos preços das commodities se traduzirão em perspectivas mais sombrias para a região", escreveu Eyzaguirre no blog do FMI "Diálogo a Fundo", que trata de temas econômicos da região.
No texto, o diretor do FMI destaca que as perspectivas para a região dependem das políticas a serem adotadas na Europa.
"As autoridades europeias precisam intensificar seus esforços para conter a crise, além de conter a alta das variáveis de risco dos bônus soberanos e a redução do crédito bancário que ameaçam a economia mundial em 2012", acrescentou Eyzaguirre.
"Esses esforços deveriam ser apoiados com políticas adequadas no mundo avançado e emergente", explicou. É, portanto, diante deste cenário que Eyzaguirre diz que "é preciso torcer pelo melhor, mas preparar-se para o pior".
Crescimento
O FMI revisou para baixo, há duas semanas, o crescimento mundial em 2012, para 3,3%, e o da América Latina de 4% para 3,6%, em um contexto de desaceleração e de risco elevado de descontrole financeiro na Zona Euro.
Diante deste panorama, Eyzaguirre aconselhou reconstituir reservas fiscais e estar dispostos a flexibilizar a política monetária.
"Estas políticas darão à América Latina e ao Caribe a melhor proteção contra as crescentes incertezas mundiais", explicou.
Fonte: http://g1.globo.com/ e http://www.revelacaofinal.com/2012/02/crise-economica-chefe-do-fmi-para.html#ixzz1lHK3hHIr
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